Gíria criada em 1999 pelo então ministro da saúde José Serra, significando artigo pirata, contrafação, sósia, cópia, diluição, imitação de qualquer tipo.
terça-feira, setembro 25, 2007
sexta-feira, setembro 14, 2007
Frases de efeito
Sou contra frases de efeito. Pra mim, frases de efeito são só frases de efeito. Esta é uma frase de efeito. E outra: o único pecado do Poder é o abuso. Desde as relações pessoais às institucionais, o abuso do poder é o crime. Pode se manifestar na indiferença, na sujeição, na afetação de superioridade, ou na obtenção de vantagem pura e simples. O problema é quando se dá de forma involuntária, sem a consciência da detenção do poder, daí é difícil julgar. Aliás, julgar, só em último caso. Muito melhor apreciar as maravilhas da miséria humana, e se divertir com os fiodores.
terça-feira, setembro 11, 2007
Outra generalização
Sou contra generalizações, mas falando em superação, separações são quase mortes. Tem a indignação, a revolta, o inconformismo e a dor, que só o tempo supera. O período em que isso acontece é o luto, que não pode ser suprimido. Velório, enterro, sétimo-dia, e um ano, quando já se aceita. A morte normalmente é sem culpa do morto, o que facilita. Na separação, ainda que a dor do deixante seja quase igual, é um direito inalienável do deixado falar mal, muito mal, do deixante, pra quem quer que seja, do porteiro do prédio ao inimigo. Equivale ao luto, deixar a alma desencarnar.
Em tempo: Relendo hoje, 12, preciso fazer um reparo mais ou menos óbvio. A ausência de vontade do morto facilita quanto a revolta. É claro que a dor da perda é muito maior.
segunda-feira, setembro 10, 2007
A grande guerra pela civilização
Li por enquanto umas 330 páginas do livro do jornalista Robert Fisk, correspondente de guerra no oriente médio por quase três décadas. Ainda estou no comecinho, na década de oitenta, e já foram narradas suas experiências na invasão soviética no Afeganistão, a tomada de poder no Iraque por Saddam, a revolução islâmica de Khomeini (lembra da marchinha? “Kho-kho-kho-meini...”), e a guerra Irã-Iraque. É engraçado como o terror e a guerra nos fazem perder um pouco da perspectiva histórica óbvia do imperialismo inglês substituído pelo norte-americano, com a “diplomacia” intervencionista de terrorismo de estado da CIA, em convivência com o soviético, ambos fomentando as piores ditaduras e as guerras mais sujas, vendendo armas para todos os lados, pra tentar controlar o petróleo e o mercado das armas, principalmente, e tudo mais que for possível. Aliás quase nenhum país europeu escapa, e todos têm sua parcela de responsabilidade. Dá pra entender o fundamentalismo islâmico como única resposta possível à arrogância do Grande Satã Americano.
quinta-feira, setembro 06, 2007
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