Ah, entendi! Filibusteiro, marinheiros de água doce, mercenários, açambarcadores, judas, renegados, esquizofrénicos, rizópodos, ectoplasmas, emplastros, trogloditas, aztecas, sapos do deserto, vendedores de tapetes, iconoclastas, zulos, parasitas, bexigosos, sacripantas, esclavagistas, tecnocratas, vegetarianos, quadrúpedes, corsários, hidrocarbonetos, canacas, giroscópios, doríferos, zuavos, antropopitecos, anacolutos, invertebrados, tocadores de gaita-de-foles, bichos-de-conta, velho pepino, sinapismo, escolopendras, velho cachalote, coleópteros, atarracados, anacoretas, bichas-solitárias, piróforos, colocíntidas, zigomicetes, gargarejos, cataplasma, saguins, espécie de iconoclasta míope, fanfarrão de orquestra, cretinos dos Alpes, equinodermes, fagote de Madagascar, galináceos, espécie de babuínos, cercopitecos, velhacos feitos de extracto de cretino, turcos, saltimbancos amestrados, espécie de analfabeto diplomado, bacalhau atlético, zebróide, protozoários, lagarto desmontável, bando de zapotecas, patagónios, micróbio, ornitorrinco, espécie de logaritmo, ratos neurasténicos, ciclotrão, pepino em conserva, pedaço de morcego, cabeça de martelo, emplastro em banha de ouriço, concentrado de mexilhão bexigoso, viviseccionistas, torcionários, antropófagos, astronauta de água doce, espécie de selvagem interplanetário, subproduto de ectoplasma, bugre subnutrido, cretino dos Balcãs, autodidactas, bugre de creme de emplastro à base de idiotice, polígrafos, bazucas dos Cárpatos, selvagens preparados com molho tártaro, incendiários, fenómeno de canibal, anticristo, barroco, coloquinta, visigodos, pedaços de energúmenos com nariz de coco, espécie de equilibrista, cretinos do Himalaia, espécie de Cró-Magnon, mamelucos, macrocéfalos, rocambole, filoxera, megalómano, sátrapa, espécie de lobisomem com gordura de ranúnculo, pirómanos, baco, belzebu, velha coruja enferrujada, oficlídio, espécie de diplodocus escapado directamente da pré-história, pterodáctilo.
terça-feira, maio 31, 2005
A arte do insulto*
Ah, entendi! Filibusteiro, marinheiros de água doce, mercenários, açambarcadores, judas, renegados, esquizofrénicos, rizópodos, ectoplasmas, emplastros, trogloditas, aztecas, sapos do deserto, vendedores de tapetes, iconoclastas, zulos, parasitas, bexigosos, sacripantas, esclavagistas, tecnocratas, vegetarianos, quadrúpedes, corsários, hidrocarbonetos, canacas, giroscópios, doríferos, zuavos, antropopitecos, anacolutos, invertebrados, tocadores de gaita-de-foles, bichos-de-conta, velho pepino, sinapismo, escolopendras, velho cachalote, coleópteros, atarracados, anacoretas, bichas-solitárias, piróforos, colocíntidas, zigomicetes, gargarejos, cataplasma, saguins, espécie de iconoclasta míope, fanfarrão de orquestra, cretinos dos Alpes, equinodermes, fagote de Madagascar, galináceos, espécie de babuínos, cercopitecos, velhacos feitos de extracto de cretino, turcos, saltimbancos amestrados, espécie de analfabeto diplomado, bacalhau atlético, zebróide, protozoários, lagarto desmontável, bando de zapotecas, patagónios, micróbio, ornitorrinco, espécie de logaritmo, ratos neurasténicos, ciclotrão, pepino em conserva, pedaço de morcego, cabeça de martelo, emplastro em banha de ouriço, concentrado de mexilhão bexigoso, viviseccionistas, torcionários, antropófagos, astronauta de água doce, espécie de selvagem interplanetário, subproduto de ectoplasma, bugre subnutrido, cretino dos Balcãs, autodidactas, bugre de creme de emplastro à base de idiotice, polígrafos, bazucas dos Cárpatos, selvagens preparados com molho tártaro, incendiários, fenómeno de canibal, anticristo, barroco, coloquinta, visigodos, pedaços de energúmenos com nariz de coco, espécie de equilibrista, cretinos do Himalaia, espécie de Cró-Magnon, mamelucos, macrocéfalos, rocambole, filoxera, megalómano, sátrapa, espécie de lobisomem com gordura de ranúnculo, pirómanos, baco, belzebu, velha coruja enferrujada, oficlídio, espécie de diplodocus escapado directamente da pré-história, pterodáctilo.
Um crime prescrito
segunda-feira, maio 30, 2005
Pecus voa
Há um tempo atrás, com a notícia de que as ondas estavam altas, fui com um amigo para um bate-e-volta no Guarujá. Chegamos cedinho na praia do Tombo e as ondas estavam enormes. Muita gente olhando, pouca gente na água. Quem sabe a gente dá sorte e consegue passar a arrebentação. Sim porque nós que usamos o pranchão temos uma vantagem na remada, e uma desvantagem pra passar a onda, indo pra fora, pois não se consegue afundar o pranchão, como se faz com a pranchinha, e passar por baixo da espuma. Tentamos algumas vezes, até esgotarmos nossas forças. A correnteza estava fortíssima, e entrávamos no canto sul e em 10 minutos já chegávamos no Bostrô (simpático nome do canto esquerdo, de antes do emissário que limpou a praia). Finalmente desistimos, e estávamos saindo da praia para ir a um lugar mais fácil, talvez Astúrias, quando uma moça bonita de prancha na mão nos abordou e começou a puxar papo furado. Depois soubemos porquê. O carro do meu amigo havia sido furtado. Também facilitamos. A chave estava escondida num lugar bobo, no paralama. Os dois goiabas lá, a pé, descalços, de roupa de neoprene (era um dia frio e ensolarado de fim de outono), sem carteira, documento, vendidos. Meu amigo, perplexo, não raciocinava direito. Fui dando as instruções. Ligar pras mulheres pra cancelar os cartões, deixar as pranchas com o salva-vidas e dar o alerta para a polícia. Pegar o ônibus sem pagar e ir para a delegacia. A chatice do BO e a informação: o carro vai ser rapidamente achado, porque o Guarujá é uma ilha. Dito e feito, poucas horas depois acharam o carro depenado, com os cartões e cheques faltando e tudo o mais. Haviam deixado um cartão de débito na minha carteira, e fomos comer no McDonalds, bem longe da praia, com aquela indumentária ridícula. O pior de tudo foi ir descalço ao suspeito banheiro da delegacia. A mulher do meu amigo veio de São Paulo com as cópias dos documentos, e vencida a burocracia, fomos buscar as pranchas com a última obrigação de passar na delegacia de Vicente de Carvalho pra fazer uma perícia. Chegamos lá e mau sinal, a delegacia estava trancada. O perito, um simpático surfista santista cinqüentão, nos disse para nunca, jamais, utilizarmos o túnel da Enseada, e explicou que dos anos 70 pra cá, cada prédio construído gerou uma enorme quantidade de desempregados, que estabeleceram residência definitiva na ilha para esperar o fim do processo trabalhista. Ao que parece era mais barato para as construtoras. Hoje, segundo o cara, o Guarujá tem uma população de 120 mil favelados contra 60 mil residentes não-favelados, o que gera uma certa tensão social e violência.
Terror matinal
Act of God
Mundo azul escuro
Vi ontem a noite um filmão tcheco, co-produção com a comunidade européia quase toda, de nome “Num céu azul escuro” ou “Dark Blue World”. Lindas batalhas aéreas entre Spitfires e Messerschmitts defendendo os grandes bombardeiros, e cenários absolutamente de sonho, uma guerra romântica e idealizada. A estrutura moral do filme é ingênua e fiel à época, com personagens cavalheirescos, heróicos e éticos, arrastados por mal-entendidos a uma traição. O filme é caprichadíssimo no visual, nos detalhes, e tem ainda uma linda canção. Quando eu era moleque eu adorava esses caças, tanto o inglês como o alemão, e procurava toda informação disponível sobre eles e suas batalhas. Bem nerd. Ainda sou um pouco assim, e volta e meia me pego assistindo Discovery Channel sobre grandes estruturas ou supermáquinas.
quarta-feira, maio 25, 2005
Vida besta
terça-feira, maio 24, 2005
Foi-se o tempo
segunda-feira, maio 23, 2005
É só caratê
Sábado minha sogra estava de manhã no estacionamento do Pão de Açúcar da Panamericana, quando três carros entraram em alta velocidade dando freadas bruscas, tocando música alta, com a tripulação gritando e batendo na lataria. A pobre senhora ficou com medo e foi reclamar com o gerente. São os jovens alcoolistas descritos no Estadão de ontem, que compram cerveja nas geladeiras externas dos supermercados e ficam bebendo no estacionamento antes de ir pra balada. Acho que isso está acontecendo no mundo todo, se é que mudou alguma coisa. Até surgiu um novo gênero literário “chick lit noir”, de mocinhas baladeiras descrevendo suas peripécias de sexo, drogas e téquino. Lolita Pille, francesa, com “Hell”, Meli Panarello, italiana, com “100 escovadas antes de ir para cama”, e Helen Walsh, inglesa, com “Brass”, são seus expoentes. O último livro do Tom Wolfe, “Eu sou Charlotte Simmons”, segue essa onda, descrevendo a orgia universitária. Quem lê esses livros? Será a nova onda beat ou a zona cinzenta entre pornografia e literatura? O Matthew Shirts outro dia avisou pra não perder tempo com o último Paulo Coelho. A imprensa anda tão impressionada com a vendagem internacional do cara, que parecia estar todo mundo meio assim de falar mal. Já me falaram também pra não ver “Cruzada”, o filme, que é só caratê. E o “chick lit noir” alguém já leu?
domingo, maio 22, 2005
Fouga Magister
Vi esse lindo avião antigo, de nome Fouga Magister (música barroca?) e que parece a nave do Flash Gordon, fazendo acrobacias num evento no interior. Voltando pela nova Bandeirantes, reparei no bom trabalho de recuperação de mata que vem sendo feito ao longo das margens da rodovia, com as árvores de espécies variadas formando bosques que já estão com dois ou três metros de altura. Não consigo entender porque não fazem o mesmo no Parque Villa-Lobos. A mim parece óbvio que um parque tem a função essencial do convívio com a natureza. Porque preencher o parque com várias e imensas estruturas de concreto, como fizeram com o pobre Ibirapuera? Há anos o coitado do Villa está pela metade, com mega-monstros de concreto abandonados e boa parte coberta de asfalto, para ser usada em eventos empresariais ou demagógicos que atraem multidões destruidoras. Imensos e medonhos autidóres do governo do estado nitidamente publicitários estão nos locais mais visíveis. Durante um bom tempo permaneceu na marginal um que dizia “Parque Vilas-Boas”. Nos fins-de-semana, a população da área usa intensamente o parque, para caminhar, correr, andar de bicicleta, patinar, jogar basquete, futebol, tênis, namorar, soltar as crianças, as pipas, exibir seus cachorros, jogar capoeira, ou fazer nada. Outro dia vi um sujeito que levou uma rede, pendurou entre duas árvores, e ficou deitado, sei lá se lembrando de sua terra natal. É isso que se faz num parque. Precisa de estacionamento, banheiros, bebedouros, quadras de esportes, trilhas e pistas, bosques e gramados, talvez um lago com ninféias, carpas e aves aquáticas, e mais nada. Que sonho seria acordar tarde num dia de calor, e dar uma corrida por uma trilha de 3 km de sombra de árvores! Se o parque fosse meu eu pegaria imensos bull-dozers, cavaria um lago perto da marginal e faria uma barreira contra o ruído da via expressa, utilizando o entulho das mega-inutilidades, para criar uma ilha de natureza e tranquilidade. Entregaria o parque a engenheiros florestais que produziriam uma mata artificial com espécies variadas que aqui haviam, como a da estrada ou mesmo a que já existe lá na área colonizada do parque, entremeada de trilhas e clareiras com quadras de esporte, cheias de sombra. Os parques aos jardineiros, porra!
Placar de sexta: 5 chopinhos sensatos
Sábado: TODAS
sexta-feira, maio 20, 2005
Ah, e o placar
Quarta-feira répiau: todas, uma grande inconveniência impedida pela fada-madrinha
Ai que vontade...
Nóis é nóia mais é gente
quinta-feira, maio 19, 2005
Surfista Prateado, Tahiti, ontem
quarta-feira, maio 18, 2005
Inacreditável - do Ministério do Trabalho
5198-05 -
Profissional do sexo - Garota de programa, Garoto de programa, Meretriz, Messalina, Michê, Mulher da vida, Prostituta, Puta, Quenga, Rapariga, Trabalhador do sexo, Transexual (profissionais do sexo), Travesti (profissionais do sexo)
Descrição sumária
Batalham programas sexuais em locais privados, vias públicas e garimpos; atendem e acompanham clientes homens e mulheres, de orientações sexuais diversas; administram orçamentos individuais e familiares; promovem a organização da categoria. Realizam ações educativas no campo da sexualidade; propagandeiam os serviços prestados. As atividades são exercidas seguindo normas e procedimentos que minimizam as vulnerabilidades da profissão.
Pecus às vezes lê jornal
Foto Kevin Penzien
Nesse país de excluídos não há como negar alguma simpatia ao MST. Se você nasceu sem nenhuma oportunidade, é razoável que utilize caminhos não ortodoxos para conquistar seu lugar no solo. Mas a marcha que chegou ontem a Brasília, ao custo de 5,5 milhões doados por governos petistas (o Fonteles disse que vai pegar), pra sitiar o Alvorada, não sem antes cercar a Embaixada Americana e combater o imperialismo, meu, já tá virando espetáculo. Fora o quebra-pau entre os 12 mil marchantes e a polícia de choque, só mesmo o Supla pai pra apartar. Ninguém se machucou seriamente. O Lula confessou a dívida com o movimento, vestiu o boné vermelho, e prometeu contratar mais 1.300 sem terra pra trabalhar no INCRA, endurecer os parâmetros de produtividade das fazendas sujeitas a desapropriação, e assentar mais não sei quantos. Eu e a torcida do Corinthians, preferimos o emprego do INCRA a um lote. Qual será o critério. Antiguidade, merecimento ou concurso público restrito aos MSTistas de carteirinha?
terça-feira, maio 17, 2005
Efeito borboleta
Como todo mundo viu, a notícia da semana passada na Newsweek da profanação do Alcorão na prisão americana de Guantánamo gerou uma onda de protestos em todo o mundo islâmico, causando 15 mortes e uma centena de feridos, alguns atingidos por tiros da polícia que tentava conter as manifestações, e outros talvez pisoteados. As informações são vagas. No episódio de tortura a prisioneiros muçulmanos foram atirados exemplares do livro sagrado na privada, com pelos menos uma tentativa de descarga. Depois da cagada a revista retratou-se, culpando a fonte. A soma de grotescos impressiona. Como um ato simplório de jogar um livro numa privada pode matar e ferir tanta gente? Como uma notícia inoportuna pode matar e ferir tanta gente? Como a manifestação pública de protesto pode matar e ferir tanta gente? Tortura, ofensa, raiva e loucura coletiva. Dá até medo de comentar o fato, aqui neste cantinho perdido da web, e machucar mais alguém, pelo efeito borboleta.
O sono da beleza
Li há uns dois ou três dias no jornal uma carta de um pobre sujeito vizinho ao aeroporto de Congonhas, reclamando do insuportável barulho dos aviões depois das dez da noite, e a partir das 6 da manhã. O DAC respondeu dizendo que o horário do aeroporto é das 6 às 23 horas, e que qualquer irregularidade fosse comunicada ao órgão (possivelmente para faturar uma multa). O DAC garante 7 horas de sono àqueles incomodados pelo tráfego de jatos, ao que consta o mais poderoso ruído da rotina das cidades. Serão tais horas de sono suficientes ao descanso? E as crianças? Quas as recomendações das autoridades da medicina? O minhocão, se não me engano, fecha das 9:30 da noite às 6:30. Porque a diferença de critérios? Logo que saí da casa dos meus pais fui morar em apartamento que só tinha um problema. Era perto de um grande corredor. Vivia de janelas fechadas, e o ruído acabou me traumatizando. Uma noite sonhei que ia ser atropelado por uma jamanta e pulei da frente dela para escapar. Acordei no chão, ao lado da cama. Deve ter passado um caminhão de escapamento aberto, e entrado no meu sonho. Imagino os sonhos dos vizinhos do aeroporto, com Concordes e Airbuses despencando sobre suas cabeças.
segunda-feira, maio 16, 2005
Fluía o tempo e, em 1.287, quando Dante completava vinte e dois anos, divulgou-se um fato subitâneo e inesperado. Beatriz Portinari ficara noiva e, quase imediatamente, desposou o cavaleiro e próspero homem de negócios Simão de Bardi, ligado à família dos Ubertis. O poeta recebeu com muita serenidade a notícia, parecendo estar convencido, desde muito, de que assim deveria suceder. O nome e a figura de Beatriz achavam-se, porém, associados indissoluvelmente ao seu destino humano e poético. Não se interrompeu nele o culto por sua musa inspiradora. Continuou a celebrá-la nos versos imortais da Vida Nova e em numerosos outros poemas e canções, como se nada houvesse acontecido. Cristiano Martins.
sábado, maio 14, 2005
O homem invisível - a canção
Não quero ser notado nem por acidente
Assumo um comportamento bem discreto
Não olho nos olhos de ninguém e fico quieto
Sou o homem invisível
Homem invisível
Homem invisível
Aquele que nunca foi visto por ninguém
Até a minha mãe passa reto por mim
E nesses dias eu prefiro que seja assim
A polícia se esquece de pedir meu documento
E isso é uma coisa que eu jamais nunca lamento
Sou o homem invisível
Homem invisível
Homem invisível
Aquele que nunca foi visto por ninguém
Tem horas em que sinto falta dos amigos e do meu bem
Mas estou tão loooooooooooooooooonge desse mundo
Tão protegido de todas paixões e dos perigos
que me dá preguiça de voltar ao mundo dos vivos
Sou o homem invisível
Homem invisível
Homem invisível
Aquele que nunca foi visto por ninguém
sexta-feira, maio 13, 2005
quinta-feira, maio 12, 2005
Utilitária?
Uma insônia braba.
Procurei nas minhas estantes “Confissões de Adolescente” de Maria Mariana, pra tirar uma cisma. Não encontrei, não acho que tive, nem compraria. Talvez tenha lido de alguém, numa casa de praia. Mas se bem me lembro há uma passagem que muito me impressionou, quando a autora confessa masturbar-se ouvindo Vinícius de Moraes declamar poemas em fita. Surpreendente o poder da sua cantada, atingindo em cheio uma adolescente de várias gerações depois da sua. A tese é de que boa parte do motor da sua poesia venha mesmo da intenção de seduzir. Poesia utilitária? Tantas vezes já ouvi cantores pop dizerem de sua motivação inicial: agradar as mulheres. Claro que é uma redução. Mas o que são as cartas de amor, as músicas românticas, senão cantadas?
quarta-feira, maio 11, 2005
Motivos do crime
terça-feira, maio 10, 2005
Este clássico eu profano
Pra lamentar o meu engano
De ficar na sua pista
Ando exagerando na bebida
Com a personalidade dividida
Sapo não namora a lua
Nem anda na mesma rua
Você estava linda na avenida
Não tenho paz
Desde o dia em que eu te conheci
Eu estou tão perturbado
Sem saber aonde ir
Já passou quase todo um ano
Eu parei de fazer planos
Vou seguindo pela vida
Maltratando outras meninas
Todas têm o mesmo defeito
Nenhuma me olha do seu jeito
Do jeito que você me olhava
Sem dizer uma palavra
Mais excessos
Duas horas de cerveja: mais ou menos 2 litros
Inconvêniências: vários comentários e uma séria indiscrição.
segunda-feira, maio 09, 2005
Blá, blá, Bach...
sábado, maio 07, 2005
quinta-feira, maio 05, 2005
Lidos
Sonatas e partitas
quarta-feira, maio 04, 2005
Existe
O MBA em Gestão do Luxo é uma experiência pioneira nas Américas. Destinado a profissionais com sólida formação universitária e reconhecida (5 anos) experiência profissional, visa capacitar o participante nas principais técnicas de gestão dos chamados "bens e serviços de Luxo", que poderão ser utilizadas neste segmento ou em qualquer outra área onde exista a necessidade de focar a gestão em segmentação de mercado, posicionamento, fidelização de clientes e sofisticadas estratégias de qualidade e marcas. Com duração de dois anos e início da terceira turma previsto para fevereiro de 2006, o curso é desenvolvido a partir de três grandes eixos temáticos: O Universo do Luxo; A Gestão de Luxo; A Estratégia das Marcas e Corporações de Luxo. As aulas são aos sábados e o curso terá 468 h presenciais, 80 h remotas e 40 h de orientação da monografia final a ser apresentada pelo participante, perfazendo um total de 588 h. A seleção da próxima turma será efetuada no início de 2006 através de análise de curriculum e entrevista. A ficha de pré inscrição estará disponível em novembro de 2005, no site Gestão do Luxo. Após o preenchimento e envio desta ficha, aguarde um contato por telefone/e-mail. Atenciosamente,
Prof. Silvio Passarelli
Carlos Ferreirinha
Diretor da Faculdade de Artes Plásticas - FAAP
Coordenador do Programa Gestão do Luxo - FAAP
terça-feira, maio 03, 2005
Violoncelo
*Ô filme falso, que divide o mundo em pintores que vendem e não vendem, que inventa uma competição ridícula entre eles, e reduz o herói a um trouxa que tenta resgatar a "honra" da mulher com uma certidão de casamento...